EXPLORANDO ORGANELAS: A LABORAÇÃO DE UM EMPASSE
Abstract
A escassez de materiais adaptados corrobora para o insucesso da inclusão. O fato se agrava no ensino de Ciências, onde a visualização e a abstração são essenciais. Em vista disso, criou-se um material didático em forma de jogo voltado à inclusão de deficientes visuais no estudo de Citologia. A elaboração de uma estrutura propícia ao envolvimento dos alunos pelo tato, se revela como alternativa eficaz na aprendizagem. Assim, Explorando organelas objetiva possibilitar um ensino dinâmico e equânime da célula animal. O planejamento e desenvolvimento do material ocorreram em sala de aula, embasados em literatura nacional, leis e autores como Pires e Jorge (2014). Após discussão, foi arquitetada com biscuit e materiais reciclados a representação da célula animal. Ademais, com o auxílio de uma ferramenta virtual, foram criados códigos bidimensionais portadores de informações referentes a cada organela, pelos quais os alunos, com auxílio de um leitor adaptado, ouvem informações sobre cada peça manuseada e vivenciam uma experiência. A execução do jogo consiste no reconhecimento das organelas de encaixe analisadas mediante ao toque. Houve muitos obstáculos tangentes à falta de recursos e ao assistencialismo docente, mas foi possível observar que as tecnologias junto a iniciativas semelhantes permitem suprir necessidades dos discentes cegos.##submission.downloads##
Pubblicato
2018-09-10
Come citare
Souza, D. F. S., Cezário, M. A., Barbosa, I. T., & Dias, R. M. de F. (2018). EXPLORANDO ORGANELAS: A LABORAÇÃO DE UM EMPASSE. Ciclo Revista: Vivências Em Ensino E Formação (ISSN 2526-8082), 3(1). Recuperato da https://ifgoiano.emnuvens.com.br/ciclo/article/view/816
Fascicolo
Sezione
Relato de Experiência