Ciclo Revista: Vivências em Ensino e Formação (ISSN 2526-8082)

VIVÊNCIAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS EM UMA LICENCIATURA NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

2023-11-21T14:10:35-03:00

Compreender as percepções dos licenciandos sobre as disciplinas de estágio é importante para reduzir as lacunas existentes na formação do professor. Diante da importância dessa temática, objetivou-se analisar a percepção dos discentes sobre as experiências vivenciadas na disciplina de Estágio Supervisionado do Ensino Fundamental nos anos finais em uma licenciatura na modalidade a distância. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem mista, junto a alunos matriculados na disciplina de Estágio Supervisionado do Ensino Fundamental, turmas do 5º semestre dos polos de Beberibe, Canindé, Caucaia, Maranguape e Orós, no estado do Ceará, através de questionário contendo 18 perguntas sobre o perfil sociodemográfico e o estágio. Para a análise dos dados, foram usados cálculos estatísticos e agrupamentos de respostas. Para 58,5% dos 65 alunos que participaram, essa foi a primeira experiência efetiva como professores. Constatou-se que a atuação dos tutores presenciais e dos professores formadores influenciaram positivamente na experiência dos estagiários e destes, 75,4% sentem-se seguros para executar suas atividades. Os aspectos positivos citados foram responsabilidade, organização e empatia e os negativos foram medo, receio e insegurança. Destacam-se ainda os desafios, que vão desde a dificuldade de locomoção até o estágio e com questões burocráticas, além do medo da regência. Por fim, os dados apresentados são importantes para que se possa avançar e preparar uma disciplina que promova cada vez mais a aprendizagem significativa no aluno.

RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA NO PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

2023-11-21T14:28:10-03:00

O presente trabalho se trata de um relato de experiência referente à docência da disciplina Estágio Supervisionado no curso de Pedagogia oferecido pela Universidade Aberta do Brasil (UAB), ofertado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul rio-grandense, em parceria com os polos de apoio presenciais/UAB. O objetivo consiste em compartilhar ações e reflexões referentes às atividades desenvolvidas com os estudantes dos polos envolvidos. Pontuamos que as atividades perpassaram o período de pandemia, de modo que, com o retorno presencial reflexões mais proeminentes puderam ser realizadas pelos acadêmicos, o que é, também, resultado da interação presencial que vivenciaram com os colegas e docentes.

RELATO DE EXPERIÊNCIA

2023-11-21T15:19:17-03:00

O Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) é a mais expressiva política pública de educação a distância do país, oportunizando a inserção, democratização e interiorização do ensino superior em regiões afastadas dos grandes centros. O Fórum Nacional de Coordenadores UAB (ForUAB) foi criado com a finalidade de congregar os coordenadores do Sistema para apoiar a Diretoria de Educação a Distância (DED/CAPES) na formulação de diretrizes, na definição de parâmetros e critérios técnicos e pedagógicos para nortear as ações do sistema UAB. O objetivo desse Relato de Experiência é apresentar os desafios enfrentados pelo ForUAB no período de 2019 ao primeiro semestre de 2023 por meio das ações desenvolvidas por seus membros representados pela presidência do ForUAB eleita em 2019, demonstrando a sua importância e os impactos das mudanças das leis, das regras e das normas que regem o Sistema no desenvolvimento dos cursos e das atividades de gestão inerentes à UAB.

EDITORIAL

2023-11-22T12:17:28-03:00

PRODUÇÃO DE JOGOS PEDAGÓGICOS E UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA MENTIMETER: REPENSANDO PRÁTICAS DOCENTES NO ENSINO DE GEOGRAFIA

2023-11-21T12:06:10-03:00

O presente trabalho discorre acerca da importância da produção de jogos pedagógicos associados ao uso de aplicativos digitais, que garantem a interação entre professores e estudantes de forma colaborativa. Os jogos de tabuleiro são recursos que tiveram ínfima utilização por professores da disciplina de geografia do final do século XX e, atualmente, são aos poucos substituídos pelas ferramentas digitais. Desse modo, objetiva-se trazer uma discussão teórico-metodológica acerca da necessidade de manter uma dinâmica na seleção de materiais de cunho didático e pedagógico para o ensino de geografia em sala de aula. Haja vista que existe certa imposição neoliberal, de maneira generalista, apoiada em ideais futuristas e inovadores da chamada “digitalização” do aprender. Para tanto, os procedimentos metodológicos partem da observação empírica do fenômeno pedagógico sustentada por uma abordagem qualitativa, diálogos entre pares docentes e revisão de literatura, tais como: artigos em periódicos digitais e capítulos de livros. Nesse sentido, infere-se que ambos os modelos de instrumentos pedagógicos são capazes de promover ludicidade e garantir uma aprendizagem significativa no âmbito da geografia na escola. Ainda, existe uma diversidade de recursos que podem agregar conhecimento geográfico, porém, quando se produz o material lúdico, no caso específico dos jogos de tabuleiros, além de condicionar vínculos de afetividades entre os envolvidos, o saber é produzido em um processo coletivo de ações. Por último, as plataformas educacionais que assegurem ações colaborativas, no caso da plataforma digital Mentimeter, proporcionam, além de inclusão digital, uma aproximação com a realidade cotidiana dos estudantes em uso dessas tecnologias.

REFLEXÕES SOBRE A LEI 10.639/2003 A PARTIR DA OBRA AFRICALIDADES, DA COLEÇÃO AFROLETRAMENTO, VOLTADA PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

2023-11-21T13:56:37-03:00

O presente estudo apresenta reflexões sobre a Lei 10.639/2003 e uma análise da obra Africalidades, de autoria do professor Edergênio Negreiros Vieira, a qual faz parte da Coleção Afroletramento, voltada para os anos iniciais do ensino fundamental, tendo como base uma pesquisa de caráter qualitativo e de análise bibliográfica do tema. Também será abordada a importância da literatura sob a perspectiva de uma educação antirracista e de conceitos como o de afroletramento, a partir da compreensão de sua inserção nos multiletramentos. Destacamos também uma breve análise do gênero memórias literárias, presente na obra Africalidades, cuja temática principal nos remete à valorização da formação brasileira, destacando diversos elementos africanos e afro-brasileiros.