QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE MARACUJÁ SILVESTRE ‘BRS PÉROLA DO CERRADO’ SUBMETIDOS AO CLORETO DE CÁLCIO
DOI:
https://doi.org/10.33837/msj.v2i1.982Palavras-chave:
Armazenamento, embalagens, imersão, Passiflora setacea.Resumo
O objetivo do trabalho foi avaliar as diferentes concentrações de cloreto de cálcio visando maior vida pós-colheita do maracujá ‘BRS Pérola do Cerrado’. O experimento foi em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em esquema fatorial 5x8, sendo cinco concentrações de cloreto de cálcio (0 % CaCl2, imerso em água destilada; 1% CaCl2; 2% CaCl2; 3% CaCl2; e 4% CaCl2) e oito dias de análises (0, 3, 6, 9, 12, 15, 18 e 21 dias). Foram avaliados: firmeza de casca, acidez titulável, luminosidade, ° Hue e Croma. Os dados obtidos das variáveis analisadas foram submetidos à análise de variância (P≤0,05), quando significativos, foi realizado o teste de comparação de médias Tukey a 5% de probabilidade e análise de regressão. Nas condições em que o experimento foi realizado, a submissão do maracujá silvestre ‘BRS Pérola do Cerrado’ ao tratamento pós-colheita com cloreto de cálcio não influenciou significativamente em nenhuma das variáveis em estudo.Referências
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