Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romã

Autores

  • Mônica Cristina Lopes do Carmo Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
  • Berenice Kussumoto de Alcântara Laboratório de Genética Molecular de Plantas, Universidade de São Paulo (USP)
  • Severino Matias de Alencar
  • Rosângela Maria Neves Bezerra

DOI:

https://doi.org/10.33837/msj.v1i4.77

Resumo

Apesar de a romã já ser reconhecida na literatura como tendo elevado potencial antioxidante e ajudar na prevenção de patologias relacionadas ao desequilíbrio oxidativo, ainda pouco se conhece sobre as variações na composição química que os diferentes tipos de cultivo podem propiciar. A procura pelo alimento orgânico têm aumentado, porém são escassas as pesquisas científicas com vista à caracterização do alimento produzido no sistema orgânico, em relação aos obtidos no sistema convencional. Considerando este cenário, o objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar por diferentes metodologias a capacidade de romãs (Punica granatum) oriundas de cultivos orgânico e convencional. O extrato etanólico da polpa de romã foi obtido por método sequencial. Os fenólicos totais foram determinados pelo método de Folin Ciocateau e a atividade antioxidante in vitro foi determinada através de dois métodos: espectrofotometria, através da descoloração do radical ABTS+ (2,2-azinobis- [3-etil-benzotiazolin-6-ácido sulfônico]) com persulfato de potássio, e oxigen radical absorbance capacity. No cultivo das frutas do tipo convencional foram utilizados adubos, fertilizantes, pesticidas e aceleradores de amadurecimento, já as frutas orgânicas foram cultivadas sem o uso de herbicidas e inseticidas e aditivos minerais de indução de crescimento. A romã teve sua capacidade antioxidante determinada e os tipos de cultivo foram comparados entre si. Constatou-se que as frutas do cultivo orgânico apresentaram os mais altos teores de compostos redutores e atividade antioxidante equivalente ao Trolox quando comparadas à frutas de cultivo convencional. O sistema de cultivo orgânico contribuiu para uma mais efetiva atividade antioxidante da romã. O tipo de técnica agrícola foi capaz de interferir no conteúdo de compostos antioxidantes da fruta.

Biografia do Autor

Mônica Cristina Lopes do Carmo, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Concluiu a graduação em Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa - UFV em Janeiro de 2012. Primeira nutricionista da Associação Atlética Acadêmica (AAA) da UFV, responsável diretamente por 64 atletas de diferentes modalidades. Bolsista PIBIC por dois anos consecutivos (2010-2011) onde trabalhou com Educação Nutricional, liderando 81 estagiárias voluntárias (2010) e Nutrição Esportiva, desenvolvendo suas atividades no laboratório de performances humanas (LAPEH) (2011). Concluiu o Mestrado em Maio de 2014 em Ciências da Nutrição e do Esporte e Metabolismo na Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP onde trabalhou no Laboratório de Alimentos Funcionais pesquisando as propriedades fenólicas do romã em modelo animal de estresse oxidativo induzido por exercício exaustivo. Participou do Programa de Estágio Docente na disciplina de Educação Nutricional e Supervisão de Estágio em Nutrição e Saúde Coletiva. Atua na área de Nutrição, com ênfase em Nutrição Esportiva e Alimentos com propriedades funcionais de Recurso Ergogênico. Bolsista CNPQ. Linha de Pesquisa: alimentos com alegação de recurso ergogênico na terapia de estresse oxidativo induzido por exercício exaustivo. Atualmente é doutoranda em Alimentos e Nutrição da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA/UNICAMP) seguindo a linha de Nutrição Experimental e Aplicada à Tecnologia de Alimentos. (monica-nut@hotmail.com).

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Publicado

2018-03-18

Como Citar

Carmo, M. C. L. do, Alcântara, B. K. de, Alencar, S. M. de, & Bezerra, R. M. N. (2018). Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romã. Multi-Science Journal, 1(4), 03–06. https://doi.org/10.33837/msj.v1i4.77

Edição

Seção

Artigos e Comunicações