Identificação e pesquisa de Rickettsia spp. em carrapatos colhidos em cães e equinos em Quirinópolis, Goiás, Brasil

Autores

  • Marcio Eduardo Pereira Martins IF Goiano
  • Wilia Marta Elsner Diederichsen de Brito Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública – IPTSP/UFG
  • Marcelo Bahia Labruna Livre Docente. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – FMVZ/USP
  • Jonas Moraes Filho Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – FMVZ/USP

DOI:

https://doi.org/10.33837/msj.v1i1.58

Resumo

Objetivando verificar a presença de carrapatos vetores em um soposto foco de febre maculosa em Quirinópolis, Goiás, Brasil, colheu-se carrapatos em 14 propriedades rurais e em cães da área urbana da cidade. Os carrapatos foram colhidos por todo corpo dos animais, identificados e submetidos ao PCR para detecção da presença de DNA de Rickettsia sp. Das propriedades rurais foram colhidos 675 exemplares de carrapatos (seis larvas, 79 ninfas e 587 adultos) parasitando eqüinos no meio rural de Quirinópolis, entre fevereiro e março de 2007. Os carrapatos adultos foram caracterizados como de três espécies: Rhipicephalus (Boophilus) microplus (55 fêmeas e 17 machos), Dermacentor nitens (274 fêmeas e 235 machos) e Amblyomma cajennense (cinco fêmeas e um macho). Este último foi observado em uma (7,1%) propriedade. Observou-se 1% de A. cajennense em relação ao total de carrapatos adultos, considerando 292 eqüinos. Os 89 carrapatos adultos (17 machos e 72 fêmeas) colhidos em 24 cães errantes urbanos foram caracterizados como pertencentes à espécie Rhipicephalus sanguineus, igualmente aos 20 carrapatos adultos (4 machos e 16 fêmeas) colhidos em dois cães na residência de um suspeito caso de FM ocorrido em Quirinópolis. A presença de DNA riquetsial não foi observada ao PCR em nenhum dos carrapatos colhidos. O principal vetor de FM foi identificado na região alvo do estudo. Sugere-se que futuros estudos devem abranger também ectoparasitos de vida livre, maior número de amostras, melhor distribuição das amostras no território de Goiás e que abranja também o ambiente silvestre, a fim de se constatar a real ausência de vetores infectados com Rickettsia sp.

Downloads

Publicado

2018-03-18

Como Citar

Martins, M. E. P., Brito, W. M. E. D. de, Labruna, M. B., & Filho, J. M. (2018). Identificação e pesquisa de Rickettsia spp. em carrapatos colhidos em cães e equinos em Quirinópolis, Goiás, Brasil. Multi-Science Journal, 1(1), 120–127. https://doi.org/10.33837/msj.v1i1.58

Edição

Seção

Ciências Agrárias