O ENSINO DA MATEMÁTICA PARA AUTISTAS

Resumo

O aluno autismo enfrenta muitas dificuldades quanto à inclusão, já que cada um apresenta o transtorno de forma distinta. Ao deparar com um autista, busca – se meios de capacitação de professores e adequação de espaço para melhor atende-los, porém sem uma perspectiva de desenvolvimento significativo. O ensino da matemática para autistas é um dos desafios enfrentados por professores de inclusão, porque na educação básica os professores são em sua maioria pedagogos e não possuem domínio completo da matemática e raros os que possuem a devida formação para atender alunos especiais, além de não encontrarem politicas pedagógicas e nem espaço adequado para realizar um trabalho significativo. A aprendizagem e relações sociais do autista independem apenas da escola, é necessária a participação da família e a aceitação do autista. A justificativa desta pesquisa é responder questões como: Quais estratégias de ensino podem contribuir para o processo de ensino e aprendizagem da Matemática de autistas na educação básica. O objetivo é apontar meios pelos quais os professores que atuam na disciplina de matemática possam incluir os autistas nesse processo aprendizagem, sustentado pelo apoio das politicas pedagógicas e por uma estrutura que lhe permita relacionar com este aluno, observando que para que haja aprendizado é necessário comunicação, seja verbal ou não. Como procedimentos metodológicos foi feito um levantamento bibliográfico e observações e intervenções com alunos autistas. Os resultados apontam que os professores se sentem despreparados para oferecerem um ensino compatível às complexidades autistas, visto que não possuem a devida formação para incluí-los no contexto escolar e que a Lei nº 12.764, que institui a "Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista” não supre as verdadeiras necessidades para que o professor desempenho suas funções. Notamos também que uma prática pedagógica para realizar o ensino estruturado, necessita oferecer ao aluno a possibilidade de desenvolvimento, visto que a individualidade de cada um não permite a uniformidade. As conclusões indicam que as politicas pedagógicas necessita dar condições para que os professores possam desenvolver de forma individual suas estratégias de trabalho a partir do cotidiano do autista, facilitando a socialização, uma das características mais marcantes dessa síndrome e o âmbito escolar é ideal para propiciar experiências benéficas de socialização quando a inclusão acontece de maneira correta. Os métodos concretos e repetitivos de aprendizagem são os que apresentam melhores significados visando a incentivar sua participação e interação com os colegas.