Caminhada regular de paciente portadora de Diabetes Mellitus tipo II: um estudo de caso

Authors

  • Letícia Malafaia Pinto Faculdades Suldamérica, Cataguases, MG
  • Carolina Lacerda Moreira Faculdades Suldamérica, Cataguases, MG

DOI:

https://doi.org/10.33837/msj.v1i1.40

Abstract

Sabe-se que o diabetes mellitus é uma doença caracterizada por uma elevada taxa de glicose sanguínea, decorrente da falta de insulina ou incapacidade da insulina em exercer adequadamente seus efeitos nos tecidos alvos. O presente estudo teve como objetivo, por meio de um estudo de caso, avaliar a eficiência de um protocolo de caminhada regular em uma paciente diabética do tipo II sobre as variáveis pressão arterial, massa corporal e controle glicêmico. Além disso, foram avaliados os efeitos do protocolo de caminhada proposto sobre o bem estar da paciente. Os resultados demonstraram efeitos positivos sobre a pressão arterial, mantendo-a regular durante o período investigado, bem como sobre os níveis glicêmicos, diminuindo-o. Em relação à massa corpórea, não foi observada uma diminuição significativa. Segundo a paciente, o protocolo utilizado proporcionou bem estar, satisfação, recreação, além de ter contribuído com a diminuição do sentimento de isolamento social. Contudo, ressalta-se que novos estudos devam ser realizados com o intuito de avaliar de forma mais específica os efeitos, a médio e longo prazos da caminhada regular sob o protocolo proposto.

References

Almeida VCF, Zanetti ML, Almeida PC, Damasceno MMC. Ocupação e fatores de risco para diabetes tipo 2: estudo com trabalhadores de enfermagem. Revista Latino-Americano de Enfermagem, 19(3): 1-9, 2011.

Alvarenga C. Hipertensão arterial na diabetes mellitus tipo 2 – evidência para abordagem terapêutica. Revista Portuguesa de Clínica Geral, 21: 597-604, 2005.

American Diabetes Association. Diabetes Type 2. Disponível em: http://www.diabetes.org/diabetes-basics/type-2/?loc=DropDownDB-type2. Acesso em: 24 Out 2011.

Arauz-Pacheco C, Parrott MA, Raskin P. American Diabetes Association. Hypertension management in adults with diabetes. Diabetes Care, 27(Suppl 1): S65-67, 2004.

Bernardini AO, Manda RN, Burini RC. Características do protocolo de exercícios físicos para atenção primária ao diabetes tipo 2. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 18(3): 99-107, 2010.

Brasil. Resolução 196/96. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Conselho Nacional de Saúde. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/comissao/conep/resolucao.html. Acesso em: 20 jul 2009.

Cestaro R. Adesão a um programa de atividade física em adultos portadores de diabetes (2009). Disponível em: http://fisioterapiapucminas.blogspot.com/2009/10/adesao-um-programa-de-atividade-fisica.html. Acesso em: 22 jun 2011.

Chobanian AV, et al. Seventh report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure. Hypertension, 42(6): 1206-1252, 2003.

Da-Silva MM, Budó MLD, Gcia RP, Simon BS, Rosso LF. Tendência da produção científica sobre diabetes mellitus nas teses e dissertações da enfermagem brasileira. Saúde, 39(1): 21-31, 2013.

De-Feyter HM, et al. Exercise training improves glycemic control in long-standing insulin-treated type 2 diabetic patients. Diabetes Care, 30(4): 2511-2513, 2007.

Defronzo RA. Pathogenesis of type 2 diabetes mellitus. Medical Clinics of North America, 88(2): 787-835, 2004.

Deliberato PCP. Fisioterapia Preventiva: fundamentos e aplicações. São Paulo: Manole, 2002.

Duran RAB, Soler ZAS, Santos BMO, Morraye MA. Caracterização das condições de vida e saúde dos indivíduos diabéticos tipo II em uma Unidade de Saúde da Família – Voluporanga, SP. Investigação, 10(Suppl 2): S23-S30, 2010.

Fernandes MG. O Fisioterapeuta no programa de educação e controle do diabetes da cidade de Natal - RN. In: Barros FBM. O Fisioterapeuta na Saúde da População - Atuação Transformadora. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Fisiobrasil, 2002.

Ferreira IMC, Jorcelino SPN, Cabral JM. Tratamento da diabetes mellitus tipo 2 e comorbidades hepáticas: relato de caso e revisão da literatura. Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, 11(2): 183-193, 2013.

Fox EL, Mathews DK. Bases fisiológicas da Educação Física e dos desportos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.

Gandee RN, Knierim H, Mclittle-Marino D. Stress and older adults: a mind-body relationship. Journal of Physical Education, Recreation and Dance, 69(9): 19-22, 1998.

Giraldo AED, et al. Influência de um programa de exercícios físicos no uso de serviços de saúde na Atenção Básica de Saúde do município de Rio Claro, SP. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, 18(2):186-196, 2013.

Guyton AC, Hall J. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

International Diabetes Federation. Disponível em: http://www.idf.org/. Acesso em: 22 jun 2011.

Nogueira LV, Neto MS, Silva MO, Nogueira MS. Estudo comparativo entre os tipos de exercícios na diabetes mellitus tipo 2. Revista Unilus Ensino e Pesquisa, 9(17): 5-11, 2012.

Skyler JS. Diabetes mellitus: pathogenesis and treatment strategies. Journal of Medicinal Chemistry, 47(3): 4113-7, 2004.

King AC, Taylor CB, Haskell WL. Effects of differing intensities and formats of 12 months of exercise training on psychological outcomes in older adults. Health Psychology, 12(4): 292-300, 1993.

King H, Aubert RE, Herman WH. Global burden of diabetes, 1995 – 2025. Diabetes Care, 21(1): 1414-1431, 1998.

Lattari T. Benefícios da Caminhada para o paciente portador de Diabetes Melitus. Disponível em: www.ufjf.br/caminhada/files/2009/01/art-diabets.doc. Acesso em: 24 jun 2011.

Lyra R, Oliveira M, Lins D, Cavalcanti N. Prevenção do diabetes mellitus tipo 2. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 50(2): 239-249, 2006.

Mendes R, et al. Prática de exercício físico e níveis de atividade física habitual em doentes com diabetes tipo 2- estudo piloto em Portugal. Revista Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, 8(1): 9-15, 2013.

Mercuri N, Arrechea V. Atividade física e diabetes mellitus. Diabetes Clínica, 5(2): 347-349, 2001.

Molena-Fernandes CA, et al. Efeitos do exercício físico aeróbico no perfil lipídico de pacientes idosas, portadoras de diabetes mellitus tipo 2, atendidas em uma unidade básica de saúde da família, Maringá, Estado do Paraná. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 11(2): 167-180, 2008.

Monteiro LZ, Fiani CRV, Freitas MCF, Zanetti ML, Foss MC. Redução da pressão arterial, do IMC e da glicose após treinamento aeróbio em idosas com diabete tipo 2. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 95(5): 563-570, 2010.

Pinto LCF, et al. Controle inadequado da pressão arterial em pacientes com diabete melito tipo 2. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 94(5): 651-655, 2010.

Rolim LC. Incidência de diabetes aumentará em 54% em 20 anos. Disponível em: http://fopspr.wordpress.com/2011/02/02/1955/. Acesso em: 22 jun 2011.

Samulski D, Chagas MH, Nitsch JR. Stress: teorias básicas. Bela Horizonte: Costa & Cupertino, 1996.

Sartorelli DS, Franco LJ, Cardoso MA. Intervenção nutricional e prevenção primária do diabetes mellitus tipo 2: uma revisão sistemática. Cadernos de Saúde Pública, 22(1): 7-18, 2006.

Uranic M, Wasserman D. Exercise, Fitness, and Diabetes. In: Bouchard RJ, et al. (Orgs). Exercise, Fitness, and Health: A Consensus of Corrent Knowldge. CHAMPAING: Human Kinetics, 1990.

Valente O. Orientações de dieta e mudança de hábitos de vida para pacientes com diabetes tipo 2. Diagnóstico & Tratamento, 10(4): 33-34, 2010.

Vancea DMM, et al. Efeito da freqüência do exercício físico no controle glicêmico e composição corporal de diabéticos tipo 2. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 92(1): 23-30, 2009.

Published

2018-03-18

How to Cite

Pinto, L. M., & Moreira, C. L. (2018). Caminhada regular de paciente portadora de Diabetes Mellitus tipo II: um estudo de caso. Multi-Science Journal, 1(1), 48–54. https://doi.org/10.33837/msj.v1i1.40

Issue

Section

Biological and Health Sciences